Criança morre na Maternidade Luíz Argolo e a família culpa entidade por negligência médica em Santo Antônio de Jesus
Gesivalda conta que sua irmã chegou ao Hospital na manhã da última quarta-feira (21) e um médico a mandou de volta para casa sem mesmo tocá-la, alegando que só iria olhar a gestante se a mesma apresentasse uma ultrassonografia. “Ela foi para casa e retornou novamente na madrugada do dia seguinte já com o exame que foi solicitado e assim que outro médico olhou, disse que não faria o parto de minha irmã por não estar no tempo certo e começou a dar remédio para segurar o parto.
Mas ela já estava em trabalho de parto há dois dias”, afirma. Gesivalda relata que sua irmã gritava no Hospital por sentir fortes dores e o médico fez novamente o exame de toque, pedindo para aguardar um pouco mais, pois não estava no momento certo de fazer o parto. “Quando viram que não tinha mais jeito, a colocaram na sala de cirurgia e as enfermeiras estouraram a bolsa dela com um palito para que o médico fizesse logo o parto.
Segundo o médico ocorreu tudo bem, mas quando o neném saiu, minha irmã não viu mais sua filha, a qual foi direto para a UTI", socializa. Gesivalda elucida que o profissional que fez o parto falou que o bebê nasceu prematuro. " Tenho certeza que houve uma negligência médica, o quadro foi triste, vou prestar uma queixa contra o fato para que não aconteça isso com outras pessoas", conta. Ela diz que sua irmã já está em casa e passa bem.
Foto News SAJ
Texto Voz da Bahia